sábado, 27 de novembro de 2010
Espanha tira a Portugal papel de próxima vítima da pressão dos mercados
"a dívida soberana portuguesa (é) uma das mais protegidas do contágio da dívida do sistema bancário (30%), porque o peso das duas somadas no PIB é inferior ao verificado na Grécia, na Bélgica, na Itália, na Irlanda, no Reino Unido e na Espanha".
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A próxima vítima
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
A castração capitalista
A ambição socialista de uma sociedade mais justa tem raízes profundamente cristãs. Ninguém pode ser verdadeiramente feliz enquanto houver alguém que sofra injustiças. O erro da ideologia capitalista é promover o egoísmo da ambição contra os outros. E, ao esquecer-se dos outros, provoca a perda do colectivo e, finalmente, de si mesmo. Essa é a castração capitalista: pensando só em si mesmo, promoveu o egoísmo de cada um que levou à perda de todos. A actual crise aí está para o demonstrar.
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ideologias
Grande Coragem dos Deputados do PSD-Madeira, não há dúvidas, votar no fim!
Estamos a ver a Imprensa do Regime a festejar esta coragem. Há cães que só ladram dentro de casa e há deputados que só votam depois depois de terem levado o que queriam para casa!
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orçamento nacional 2011
sábado, 20 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Chefe do Governo em Autonomia Aberta em Machico
O Chefe do Governo no quadriénio 2011-2015 inicia hoje uma Autonomia Aberta no Município de Machico, onde vai ouvir as populações daquele Concelho em vista saber os seus anseios e receber os seus contributos para concretizar na governação do próximo executivo regional.
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autonomia aberta em Machico
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Grande Concurso: Qual o Jornalista laranja do Ano?
A partir de hoje, lança-se aqui um concurso para eleger o jornalista laranja do ano, aquele que mais serve o regime, no entendedor dos participantes. Note-se, o jornalista em causa até pode ser contra o regime, mas, por ser um aselha, uma arara, acaba, sem querer, por servir o Regime. A escolha decorre a partir de agora e acaba quando muito bem se entender. Tudo muito democrático! Vote aqui ao lado!
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jornalista laranja do ano
terça-feira, 16 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
O Vice-Diário prossegue a sua intifada anti-parlamentar mas nada nada diz sobre os vencimentos milionários nas SD's e SAD's superiores aos deputados
Porque será? Quem é que o Vice-Diário está a proteger?
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Vice-Diário é anti-parlamentar
domingo, 14 de novembro de 2010
mas quem é que disse...
... o contrário? Ninguém disse isso, ora! A questão é outra. Mas essa reacção é típica do regime: vai tudo bem e recomenda-se. Vê-se.
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Baltasar e a candidatura de JMC
sábado, 13 de novembro de 2010
Poderá Baltasar repetir em relação a José Manuel Coelho o gesto frontal de Mário Soares em relação em Eanes?
A ser factual isto, estaremos em vésperas de uma facto assinalável como este: "Soares, depois de se ter auto-suspendido do cargo de secretário-geral do PS em Outubro de 1980, retirando o apoio a Eanes para a reeleição apoiada pelos socialistas ... (ponto 42)".
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Baltasar e a candidatura de JMC
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Exportações portuguesas sobem 15%, contudo representam 28% contra 37% a nível Europeu
A subida de 14,6% nas exportações portuguesas durante os primeiros nove meses de 2010 permitiu recuperar num único ano a quase totalidade da quebra de 17% sentida em 2009.
Contudo pesam penas 28 por cento do PIB, o que compara com uma média de 37 por cento na União Europeia.
Se o peso das exportações no PIB em Portugal fosse equivalente à média da União o nosso PIB aumentaria 11 pontos percentuais, o PIB per capita face à média da União passaria de 77 para 85 por cento e o défice externo que actualmente se situa em 9,2 por cento do PIB cairia mais de 5 pontos percentuais.
Contudo pesam penas 28 por cento do PIB, o que compara com uma média de 37 por cento na União Europeia.
Se o peso das exportações no PIB em Portugal fosse equivalente à média da União o nosso PIB aumentaria 11 pontos percentuais, o PIB per capita face à média da União passaria de 77 para 85 por cento e o défice externo que actualmente se situa em 9,2 por cento do PIB cairia mais de 5 pontos percentuais.
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Exportações
domingo, 7 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
Francisco Lopes critica comentários de Cavaco Silva nas redes sociais
O candidato presidencial apoiado pelo PCP, Francisco Lopes, considerou hoje Cavaco Silva como "um dos principais responsáveis políticos" pela crise que o país atravessa e disse que são de "lastimar" os comentários do Presidente da República nas redes sociais.
Francisco Lopes considera Cavaco Silva um dos principais responsáveis pela crise.
Cavaco diz no Facebook que vê com "muita apreensão" desprestígio dos políticos "É de lastimar. Se há responsável político em Portugal que está na base da crise, das injustiças, do desemprego, da liquidação da produção da dependência do país, esse responsável é Cavaco Silva", acusou.
De acordo com o candidato, a observação de Cavaco Silva no "twitter" é uma "forma de tentar iludir os portugueses, fingindo que não tem responsabilidades na situação do país".
Francisco Lopes falava aos jornalistas em Avis (Portalegre), à margem de uma ação de campanha junto dos trabalhadores do município local (CDU).
Francisco Lopes reagia às declarações do Presidente da República no 'facebook' e no 'twitter' em que o Chefe do Estado afirmou ver "com muita apreensão o desprestígio da classe política" e a "impaciência com que os cidadãos assistem a alguns debates".
Ao início da tarde de hoje, os juros associados à dívida portuguesa a 10 anos atingiram no mercado secundário, pelas 13:20, o máximo histórico de 6,594 por cento, acima dos 6,512 do anterior recorde atingido a 28 de setembro.
Uma situação que mereceu também por parte de Francisco Lopes alguns comentários e criticas ao desempenho da banca.
"Como é que é possível admitir que num momento em que se está a impor sacrifícios aos trabalhadores portugueses, em que se está a comprometer a produção nacional, a criação de emprego, haja resultados de 4,6 milhões de euros de lucro diários da banca", questionou.
Para o candidato, o que tem sucedido nas "últimas décadas" em Portugal é um rumo que "assume" as políticas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e as políticas dos "grupos económicos e financeiros", em vez de "optar pelos interesses do povo português".
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Presidenciais 2011
José Manuel Coelho do PND Madeira considera os candidatos adversários de «cinzentos»
O deputado do PND-M e candidato à Presidência da República, José Manuel Coelho, classificou esta terça-feira de «cinzentos» os outros cinco candidatos ao cargo de Chefe de Estado nas eleições de 23 de Janeiro, escreve a Lusa.
Empoleirado no carro funerário contra a corrupção, José Manuel Coelho apresentou a sua candidatura à Presidente da República.
«Nesta hora solene em que Portugal enfrenta grandes dificuldades, os portugueses vão estar à altura de enfrentar mais este desafio, enquanto os outros candidatos que aparecem na corrida para Belém têm um discurso fatalista, um discurso da inércia, um discurso do conformismo, um discurso da derrota, o meu discurso é um discurso de vitória, um discurso em que se vislumbra a luz no fundo do túnel».
Acusou Cavaco Silva de ter estado «mudo e calado enquanto os ministros do engenheiro Sócrates mentiam ao povo português, delapidavam as finanças públicas».
«O senhor Presidente da República, o senhor professor Cavaco Silva esteve mudo e calado, nunca interveio, resumiu-se ao papel do antigo almirante Américo Tomás, que era cortar fitas e papar jantares», declarou.
«Depois das finanças públicas estarem dilapidadas e de estarmos a atravessar a maior crise da nossa história, vem o professor Cavaco Silva chamar a atenção dos portugueses que é preciso fazer sacrifícios, que é preciso apertar o cinto mas o senhor professor Cavaco Silva não diz aos portugueses que tem quatro ordenados ¿ três reformas e um ordenado. Está reformado do Banco de Portugal, está reformado pela Universidade Nova de Lisboa, tem a reforma de primeiro-ministro e tem o ordenado de Presidente da República», disse.
«O senhor escritor Manuel Alegre, que já foi um grande revolucionário mas que se aburguesou, que se habituou aos tapetes vermelhos da Assembleia da República, que se habituou às benesses do poder, apresenta-se como o D. Sebastião para tentar salvar o país mas ele já deixou de ser revolucionário há muito tempo, actualmente ele vendeu-se ao poder, é o candidato do sistema», comentou ainda.
Quanto a Fernando Nobre, Francisco Lopes, José Manuel Coelho classificou-os de «burocratas», um de uma ONG e outro do PCP.
«A minha mensagem é uma mensagem clara. Eu, se for eleito Presidente da República, como espero, com a ajuda de todos os portugueses e das portuguesas, vou fazer da minha luta três vetores principais», prometeu.
Esses vetores são, segundo enumerou, a luta contra a corrupção, o combate aos ordenados escandalosos dos políticos e a dignidade da justiça.
«Já estamos fartos dos velhos do Restelo, dos discursos do conformismo, dos discursos da derrota que é o discurso do senhor professor Cavaco Silva e do senhor escritor Manuel Alegre», concluindo que «o povo português tem de ser o herói colectivo, o herói da mudança, o sujeito da história».
José Manuel Coelho tem 58 anos de idade, é natural de Santa Cruz, pintor da construção civil é atualmente deputado pelo PND-M na Assembleia Legislativa, onde protagonizou o episódio da exibição de uma bandeira nazi como forma de protesto contra o regime de Jardim.
A apresentação pública que concitou a curiosidade de muitas pessoas junto ao Mercado dos Lavradores terminou com o hino de campanha do «Coelho a Belém» : «Coelhinho lindo do meu bem-querer/vamos pôr o povo a votar em emecê (em você)/o meu pêlo está frisado/se me coço ele cai/está parece Portucale/lá no fundo e não sai/aibram as portas de Belém/que o Coelho já lá vai».
Empoleirado no carro funerário contra a corrupção, José Manuel Coelho apresentou a sua candidatura à Presidente da República.
«Nesta hora solene em que Portugal enfrenta grandes dificuldades, os portugueses vão estar à altura de enfrentar mais este desafio, enquanto os outros candidatos que aparecem na corrida para Belém têm um discurso fatalista, um discurso da inércia, um discurso do conformismo, um discurso da derrota, o meu discurso é um discurso de vitória, um discurso em que se vislumbra a luz no fundo do túnel».
Acusou Cavaco Silva de ter estado «mudo e calado enquanto os ministros do engenheiro Sócrates mentiam ao povo português, delapidavam as finanças públicas».
«O senhor Presidente da República, o senhor professor Cavaco Silva esteve mudo e calado, nunca interveio, resumiu-se ao papel do antigo almirante Américo Tomás, que era cortar fitas e papar jantares», declarou.
«Depois das finanças públicas estarem dilapidadas e de estarmos a atravessar a maior crise da nossa história, vem o professor Cavaco Silva chamar a atenção dos portugueses que é preciso fazer sacrifícios, que é preciso apertar o cinto mas o senhor professor Cavaco Silva não diz aos portugueses que tem quatro ordenados ¿ três reformas e um ordenado. Está reformado do Banco de Portugal, está reformado pela Universidade Nova de Lisboa, tem a reforma de primeiro-ministro e tem o ordenado de Presidente da República», disse.
«O senhor escritor Manuel Alegre, que já foi um grande revolucionário mas que se aburguesou, que se habituou aos tapetes vermelhos da Assembleia da República, que se habituou às benesses do poder, apresenta-se como o D. Sebastião para tentar salvar o país mas ele já deixou de ser revolucionário há muito tempo, actualmente ele vendeu-se ao poder, é o candidato do sistema», comentou ainda.
Quanto a Fernando Nobre, Francisco Lopes, José Manuel Coelho classificou-os de «burocratas», um de uma ONG e outro do PCP.
«A minha mensagem é uma mensagem clara. Eu, se for eleito Presidente da República, como espero, com a ajuda de todos os portugueses e das portuguesas, vou fazer da minha luta três vetores principais», prometeu.
Esses vetores são, segundo enumerou, a luta contra a corrupção, o combate aos ordenados escandalosos dos políticos e a dignidade da justiça.
«Já estamos fartos dos velhos do Restelo, dos discursos do conformismo, dos discursos da derrota que é o discurso do senhor professor Cavaco Silva e do senhor escritor Manuel Alegre», concluindo que «o povo português tem de ser o herói colectivo, o herói da mudança, o sujeito da história».
José Manuel Coelho tem 58 anos de idade, é natural de Santa Cruz, pintor da construção civil é atualmente deputado pelo PND-M na Assembleia Legislativa, onde protagonizou o episódio da exibição de uma bandeira nazi como forma de protesto contra o regime de Jardim.
A apresentação pública que concitou a curiosidade de muitas pessoas junto ao Mercado dos Lavradores terminou com o hino de campanha do «Coelho a Belém» : «Coelhinho lindo do meu bem-querer/vamos pôr o povo a votar em emecê (em você)/o meu pêlo está frisado/se me coço ele cai/está parece Portucale/lá no fundo e não sai/aibram as portas de Belém/que o Coelho já lá vai».
ALBERTO JOÃO JARDIM: O diagnóstico está feito, a hora é de terapêutica
Portugal, nos seus quase nove séculos, foi consolidado pela vontade de independência nacional do Povo português e teve na Igreja Católica, nas Forças Armadas e na Universidade, as Instituições fundamentais que moldaram liderantemente a Pátria que hoje somos.
Ao longo dos séculos, Portugal foi assim se organizando e se ordenando sob diversas formas de Estado, umas vezes mais felizes e adequadas, outras menos.
A História demonstra que os tempos que foram melhores para os Portugueses, coincidem sempre com a ousadia que o Povo foi capaz de revelar e com o empenho de que as élites patrióticas souberam responsavelmente dar provas. A ousadia, o empenho e a responsabilidade que conduziram, sem temores comodistas, às mudanças nacionais que os respetivos contextos inequivocamente exigiam.
Como também elementarmente se retira da análise histórica, que os nossos tempos piores como Nação, acontecem quando a desinformação do Povo, a apatia das élites e o apagamento através do conformismo deixam medrar modelos de Estado que não são capazes de responder ao Interesse Nacional.
Ao longo da História de Portugal, felizmente que as nossas Forças Armadas, o “povo em armas”, souberam desempenhar a respetiva Missão, até mesmo nos diversos momentos em que a incompetência de políticos e a respetiva inadequação do modelo de Estado, comprometeram os sacrifícios exigidos e assumidos.
Hoje, felizmente que Portugal vive em paz democrática, no conceito restrito de esta ser a ausência de guerra, pese embora o modelo de Estado sobrevivente. E a par deste modo de estabilidade, as Forças Armadas Portuguesas, nos limites materiais a que estão discutivelmente cingidas, cumprem brilhantemente as missões que os compromissos internacionais de Portugal exigem.
Neste quadro, o Instituto de Defesa Nacional vem desenvolvendo uma série de iniciativas, nomeadamente cursos, destinados à formação em áreas essenciais da vida cívica nacional, nomeadamente nas áreas da cultura geopolítica e geoestratégica, preparando assim élites portuguesas no conceito global de Defesa que, como se sabe, não se limita às questões militares e militarizadas.
Tal como, acrescento, o conceito de Segurança é uno, não há dois tipos de segurança, a interna e a externa, evidência que até a inevitável globalização bem fundamenta.
Estas iniciativas do Instituto de Defesa Nacional são um caso exemplar de formação das élites de que Portugal tanto necessita, e que só não tem ainda expressão quotidiana mais sensível, porque as modernas técnicas de propaganda nem sempre permitem que se distinga os melhores, nem a repercussão substancial dos Princípios tratados e desenvolvidos com rigor.
Agora, e em boa hora, decidiu o Instituto de Defesa Nacional, para além da sempre participação nos cursos anteriores de cidadãos madeirenses, realizar também um curso sediado na Região Autónoma da Madeira, o que o Governo Regional muito agradece e deu o seu entusiasmo e colaboração desde a primeira hora.
Não é lugar, aqui, para se estigmatizar a situação a que o modelo actual de Estado trouxe os Portugueses.
Enquanto que simbologias e iconografias políticas, acompanhadas das respetivas práticas iniciáticas, nos fazem viver sob propagandas que pretendem acomodar os Portugueses a uma ilusória e falsa protecção pequeno-burguesa do Estado, em vez de se incentivar mais iniciativa e maior produtividade, olhamos tristemente, mas não desmoralizados, nem vencidos, a situação de Portugal ter sido o país que, no mundo, está em terceiro lugar nos menores crescimentos económicos da última década, piores só a Itália e o Haiti. E não falarei das previsões para os próximos tempos, são de todos conhecidas, sobretudo até pelos sempre passivamente conformados.
E se chegámos a isto, não foi porque o Instituto de Defesa Nacional, ao longo dos anos, nos seus estudos, debates e diagnósticos, não fizesse um esforço profundo para preparar e motivar as élites nacionais.
Ao se iniciar o presente curso na Região Autónoma da Madeira, creio se colocar um novo desafio.
Os diagnósticos, ainda que tantas vezes por outros propositadamente esquecidos ou omitidos, tais diagnósticos foram e estão feitos, com a profundidade e a verdade que todos os Portugueses de Bem reconhecem.
Agora, é hora de terapêutica.
E será por este caminho que o Governo Regional da Madeira põe toda a esperança no decorrer dos Vossos Trabalhos.
* Discurso proferido na abertura do curso do Instituto de Defesa Nacional, a decorrer na Madeira
Ao longo dos séculos, Portugal foi assim se organizando e se ordenando sob diversas formas de Estado, umas vezes mais felizes e adequadas, outras menos.
A História demonstra que os tempos que foram melhores para os Portugueses, coincidem sempre com a ousadia que o Povo foi capaz de revelar e com o empenho de que as élites patrióticas souberam responsavelmente dar provas. A ousadia, o empenho e a responsabilidade que conduziram, sem temores comodistas, às mudanças nacionais que os respetivos contextos inequivocamente exigiam.
Como também elementarmente se retira da análise histórica, que os nossos tempos piores como Nação, acontecem quando a desinformação do Povo, a apatia das élites e o apagamento através do conformismo deixam medrar modelos de Estado que não são capazes de responder ao Interesse Nacional.
Ao longo da História de Portugal, felizmente que as nossas Forças Armadas, o “povo em armas”, souberam desempenhar a respetiva Missão, até mesmo nos diversos momentos em que a incompetência de políticos e a respetiva inadequação do modelo de Estado, comprometeram os sacrifícios exigidos e assumidos.
Hoje, felizmente que Portugal vive em paz democrática, no conceito restrito de esta ser a ausência de guerra, pese embora o modelo de Estado sobrevivente. E a par deste modo de estabilidade, as Forças Armadas Portuguesas, nos limites materiais a que estão discutivelmente cingidas, cumprem brilhantemente as missões que os compromissos internacionais de Portugal exigem.
Neste quadro, o Instituto de Defesa Nacional vem desenvolvendo uma série de iniciativas, nomeadamente cursos, destinados à formação em áreas essenciais da vida cívica nacional, nomeadamente nas áreas da cultura geopolítica e geoestratégica, preparando assim élites portuguesas no conceito global de Defesa que, como se sabe, não se limita às questões militares e militarizadas.
Tal como, acrescento, o conceito de Segurança é uno, não há dois tipos de segurança, a interna e a externa, evidência que até a inevitável globalização bem fundamenta.
Estas iniciativas do Instituto de Defesa Nacional são um caso exemplar de formação das élites de que Portugal tanto necessita, e que só não tem ainda expressão quotidiana mais sensível, porque as modernas técnicas de propaganda nem sempre permitem que se distinga os melhores, nem a repercussão substancial dos Princípios tratados e desenvolvidos com rigor.
Agora, e em boa hora, decidiu o Instituto de Defesa Nacional, para além da sempre participação nos cursos anteriores de cidadãos madeirenses, realizar também um curso sediado na Região Autónoma da Madeira, o que o Governo Regional muito agradece e deu o seu entusiasmo e colaboração desde a primeira hora.
Não é lugar, aqui, para se estigmatizar a situação a que o modelo actual de Estado trouxe os Portugueses.
Enquanto que simbologias e iconografias políticas, acompanhadas das respetivas práticas iniciáticas, nos fazem viver sob propagandas que pretendem acomodar os Portugueses a uma ilusória e falsa protecção pequeno-burguesa do Estado, em vez de se incentivar mais iniciativa e maior produtividade, olhamos tristemente, mas não desmoralizados, nem vencidos, a situação de Portugal ter sido o país que, no mundo, está em terceiro lugar nos menores crescimentos económicos da última década, piores só a Itália e o Haiti. E não falarei das previsões para os próximos tempos, são de todos conhecidas, sobretudo até pelos sempre passivamente conformados.
E se chegámos a isto, não foi porque o Instituto de Defesa Nacional, ao longo dos anos, nos seus estudos, debates e diagnósticos, não fizesse um esforço profundo para preparar e motivar as élites nacionais.
Ao se iniciar o presente curso na Região Autónoma da Madeira, creio se colocar um novo desafio.
Os diagnósticos, ainda que tantas vezes por outros propositadamente esquecidos ou omitidos, tais diagnósticos foram e estão feitos, com a profundidade e a verdade que todos os Portugueses de Bem reconhecem.
Agora, é hora de terapêutica.
E será por este caminho que o Governo Regional da Madeira põe toda a esperança no decorrer dos Vossos Trabalhos.
* Discurso proferido na abertura do curso do Instituto de Defesa Nacional, a decorrer na Madeira
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Governo Regional do PSD vai fazer um corte nos salários dos funcionários públicos madeirenses
O voto dos três deputados do PSD-Madeira têm uma explicação: o Governo do PSD-Madeira vai cortar nos vencimentos dos Funcionários públicos e por isso não podiam votar contra.
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medidas de austeridade do Governo PSD 2010
Atenção! CDS já acordou mas há partidos da Oposição que ainda dormem!
O CDS também já pede que as medidas de austeridade não sejam aplicadas na Madeira! Quando o PS o fez muitos se admiraram, mas agora o PSD e o PCP pedem também os cortes não sejam aplicados nos Açores e o CDS Madeira não as aplique na Madeira. Há, contudo, alguns partidos da Oposição que ainda são muito tímidos nesta questão. Percebe-se. São muitos anos de total impunidade e irresponsabilidade de quem governa a Madeira há quase 4 décadas! Será que, finalmente, as coisas começam a mudar. Mas não posso deixar de saudar este novo CDS que desembarcou na Madeira depressa e em força, disposto a responsabilizar quem nos governa há tantos anos e que sempre sacudiu a água do capote! Bem-vindo ao combate!
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PSD governa a Madeira há quase 4 décadas
CDS não quer corte de 5% nos salários da Função Pública na Madeira e redução de 30% no IRC e IRS
Revolução no CDS, mudança profunda, alteração total é o mínimo que pode da nova atitude do CDS. Finalmente virou as agulhas para a Madeira e começou a responsabilizar politicamente quem governa a Região há quase quatro décadas.
O CDS-PP teme que este "garrote" possa levar a uma situação de "caos social e insegurnaça incontrolável" e, por isso, avança com três sugestões: Que no Orçamento Regional não se aumentem os impostos em sede de IRS e IRC; que na Madeira não se corte 5% nos salários da função pública e que crie um complementos de pensões e um complemento para os apoios sociais às famílias; que o GR informe se no próximo orçamento regional vai reduzir a despesa à custa das famílias e dos empresários em vez de 'cortar' nos desperdícios da administração regional.
O CDS sugere cortes no IDRAM (que gastou o ano passado 30 milhões de euros quando o turismo teve 6 milhões para a promoção), nas sociedades de desenvolvimento, nas assessorias, nalguns institutos regionais, nas obras públicas supérffluas. E diz que a RAM tem ainda margem de manobra em sede de IRS e IRC reduzindo-os em 30%.
O CDS-PP teme que este "garrote" possa levar a uma situação de "caos social e insegurnaça incontrolável" e, por isso, avança com três sugestões: Que no Orçamento Regional não se aumentem os impostos em sede de IRS e IRC; que na Madeira não se corte 5% nos salários da função pública e que crie um complementos de pensões e um complemento para os apoios sociais às famílias; que o GR informe se no próximo orçamento regional vai reduzir a despesa à custa das famílias e dos empresários em vez de 'cortar' nos desperdícios da administração regional.
O CDS sugere cortes no IDRAM (que gastou o ano passado 30 milhões de euros quando o turismo teve 6 milhões para a promoção), nas sociedades de desenvolvimento, nas assessorias, nalguns institutos regionais, nas obras públicas supérffluas. E diz que a RAM tem ainda margem de manobra em sede de IRS e IRC reduzindo-os em 30%.
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medidas de austeridade do Governo PSD 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Ainda bem que na Madeira não há crise: Alberto João Jardim e Luís Filipe Malheiro escrevem sobre o quê no Jornal da Madeira? Sobre Lisboa, claro!
E vai se assim até às eleições. É coisa é tão claro que dá nas vistas. Não falar da Madeira é a palavra de ordem!.
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