sábado, 6 de novembro de 2010
Francisco Lopes critica comentários de Cavaco Silva nas redes sociais
O candidato presidencial apoiado pelo PCP, Francisco Lopes, considerou hoje Cavaco Silva como "um dos principais responsáveis políticos" pela crise que o país atravessa e disse que são de "lastimar" os comentários do Presidente da República nas redes sociais.
Francisco Lopes considera Cavaco Silva um dos principais responsáveis pela crise.
Cavaco diz no Facebook que vê com "muita apreensão" desprestígio dos políticos "É de lastimar. Se há responsável político em Portugal que está na base da crise, das injustiças, do desemprego, da liquidação da produção da dependência do país, esse responsável é Cavaco Silva", acusou.
De acordo com o candidato, a observação de Cavaco Silva no "twitter" é uma "forma de tentar iludir os portugueses, fingindo que não tem responsabilidades na situação do país".
Francisco Lopes falava aos jornalistas em Avis (Portalegre), à margem de uma ação de campanha junto dos trabalhadores do município local (CDU).
Francisco Lopes reagia às declarações do Presidente da República no 'facebook' e no 'twitter' em que o Chefe do Estado afirmou ver "com muita apreensão o desprestígio da classe política" e a "impaciência com que os cidadãos assistem a alguns debates".
Ao início da tarde de hoje, os juros associados à dívida portuguesa a 10 anos atingiram no mercado secundário, pelas 13:20, o máximo histórico de 6,594 por cento, acima dos 6,512 do anterior recorde atingido a 28 de setembro.
Uma situação que mereceu também por parte de Francisco Lopes alguns comentários e criticas ao desempenho da banca.
"Como é que é possível admitir que num momento em que se está a impor sacrifícios aos trabalhadores portugueses, em que se está a comprometer a produção nacional, a criação de emprego, haja resultados de 4,6 milhões de euros de lucro diários da banca", questionou.
Para o candidato, o que tem sucedido nas "últimas décadas" em Portugal é um rumo que "assume" as políticas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e as políticas dos "grupos económicos e financeiros", em vez de "optar pelos interesses do povo português".
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