sexta-feira, 31 de julho de 2009

OS VÍDEOS PS DO YOU TUBE Dão UMA PANÔRMICA DE FORÇA DOS ELEMENTOS JUNTO AO CANDIDATO E NÃO SE LIMITAM A ELEMENTOS DA DIRECÇÃO DO PARTIDO

OS TEMPOS DE ANTENA DO PS, NA RÁDIO E NA TV, DEVEM DAR A PALAVRAS AOS CANDIDATOS À AR E ÀS AUTARQUIAS, NOMEADAMENTE A PRESIDENTE DE CÂMARA MUNICIPAL

AS CANDIDATURAS DO PS SÃO CANDIDATURAS DO PS E REPUDIAM AS DIFAMAÇÕES PESSOAIS, PROFISSIONAIS E FAMILIARES DOS ADVERSÁRIOS

Essa balada que te dou

Carta de despedida

O bébé, a Marilu e o Valter




À porta do Ministério da Educação,na Av. 5 de Outubro, foi
encontrado um recém-nascido abandonado.
O bebé foi limpo e alimentado pelos funcionários que decidiram dar
conhecimento do assunto à Ministra da Educação. Depois de
oito dias, é emitida a seguinte determinação, dirigida ao Secretário
de Estado, Valter Lemos

Forme-se um Grupo de Trabalho para investigar
a) - Se o 'encontrado' é produto doméstico deste Ministério;
b) - Se algum funcionário deste Ministério se encontra com
responsabilidades neste assunto.

Após um mês de investigação, o Grupo de Trabalho, nomeado por Valter Lemos,
conclui:

'O encontrado' nada tem a ver com este Ministério pelas razões seguintes:

a) - Neste Ministério não se faz nada por prazer nem por amor;
b) - Neste Ministério jamais duas pessoas colaboram intimamente para
fazerem alguma coisa de positivo;
c) - Neste Ministério tudo o que se faz não tem pés nem cabeça;
d) - No arquivo deste Ministério nada consta que tivesse estado
terminado em apenas 9 meses.

Realmente seria um crime entregar o Bebé ao Ministério.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

"mais uma proposta pouco séria": Porquê? E já agora, quais são as outras propostas "pouco sérias" do PS em Câmara de Lobos

"a proposta do seu [meu] Camarada Carlos Gonçalves, sobre a criação de uma polícia Municipal [em Câmara de Lobos"

O SOVIETE SUPREMO

TRATAMENTO DESIGUAL DAS CANDIDATURAS DE MIGUEL ALBUQUERQUE E RUI CAETANO




1. Toda a gente sabe que o basta-que-sim apoia a candidatura de Rui Caetano à Câmara Muncipal do Funchal.
2. Toda a gente sabe que Rui Caetano é escritor.
3. Toda a gente sabe que Miguel Albquerque toca piano.
4. Toda gente sabe que há 12 mil desempregados no Funchal e que Miguel toca piano;
5. Toda a gente sabe que este mandato não se fez obra e que Miguel toca piano.
6. Toda a gente sabe que há fome no município e que Miguel toca piano.
7. Toda a gente sabe que há gente sem casa e que Miguel toca piano.
8. Toda a gente sabe que Miguel aparece em obras que não são suas e toca piano.
9. Toda a gente sabe que os média não são isentos e que Miguel toca piano.
10. O que nem toda a gente sabe é que não queremos ganhar por favor:
10.1. o tratamento dos média das candidaturas tem sido nitidamente desigual em certos órgãos. Rui, beneficiado; Miguel, desconsiderado.
10.2. Se não fosse assim, como compreender a forma como os média trataram o protesto indignado e bem perante o caso das árvores ou da falta delas nas rotundas; isso era digno de primeiras páginas, abertura de telejornais, tema de debate. E o que fizeram os média? Alinhamento miserável dos audiovisuais, fundo de página na imprensa, desconhecimento da Net. Só o basta-que-sim, honra nos seja feita!, tratou condigamente nestas páginas o assunto;
11. O bastaquesim anuncia uma eventual queixa à ERC contra o tratamento discriminatório que está a ser dada à eventual candidatura do Dr. Miguel Albuquerque.
12. Toda a gente sabe que Miguel toca piano! Toca bem! Toca, toca, para isso, o peste tem jeito!

terça-feira, 28 de julho de 2009

NOVA SONDAGEM BASTAQUESIM SOBRE O CONGRESSO PS-M PROXIMAMENTE

Na próxima semana.

O BASTA QUE SIM EMITIRÁ UM COMUNICADO SOBRE A FORMA VERGONHOSA COMO OS MÉDIA TRATARAM ALBUQUERQUE NO CASO DAS ROTUNDAS/ÁRVORES

O que foram fazer certas figuras ligadas à esquerda ao Congresso Cidade da CDU? Carregar as baterias de "esquerda" pra oferecer ao Albuquerque


Debate Costa-Santana: Albuquerque é mesmo um político moderno?


Acabei de ver o debater Costa-Santana e surgiu-me a questão: o actual presidente da Câmara é assim um político tão moderno como se diz? Albuquerque gosta de parecer um político moderno, europeu, aggiornato. Mas é possível ser-se moderno e fugir ao debate, em pleno século XXI, numa candidatura a uma câmara europeia? Os jornalistas, como Ricardo Oliveira, Roque Lino, Nicolau Fernandes, António Jorge Pinto deixarão passar o facto em branco, se Miguel fugir ao debate com os seus concorrentes? As sois disant "élites esquerdistas" que gravitam no círculo miguelista aceitarão caucionar que se candidate a um último mandato, que, provavelmente, não concluirá, sem o debate democrático, sem os frente-a-frentes onde os projectos se confrontam perante os eleitores? Continuará o discurso do centrão, sustentado pela opinião publicada de que Albuquerque vale mais eleitoralmente no Funchal que Alberto João Jardim, porque faz política de relações públicas, mesmo que não faça obra?

Revisão constitucional já! Queremos plantar árvores nas rotundas! Queremos tocar piano à sombra das árvores! Árvores laranja, se possível!



Uma arvorezinha p'ás rotundas, pede, e bem, Miguel Albuquerque


Pode-se não concordar com a prioridade, ele há milhares e milhares de desempregados, ele há gente sem casa, com fome, desempregada no Funchal, mas uma arvorezinha numa rotunda, fica sempre muito bem: vitupera Miguel, e bem: "Quem fez essa lei é atrasado mental e tenta tratar a sociedade como um bando de mentecaptos. É perigoso". Espero que o Dossier de Imprensa não deixe de dar razão ao nosso Prefeito!
É que dava tanto jeiro tocar piano à sombre de uma arvorezinha!
E depois vêm esses bandalhos da oposição dizer que não faz falta uma arvorezinha!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Funchal - Cidade com Futuro, sim, com um Candidato de Coragem



PS NACIONAL: DE QUE É QUE O PS MADEIRA SE QUEIXA?


Segundo o Diário de Notícias "Esta foi a quarta vez que Rui Caetano participou em Lisboa num encontro da Comissão Nacional dos socialistas. Desta vez, soube o DIÁRIO, o candidato à CMF foi o único dirigente do PS-Madeira a usar da palavra. Participaram na mesma reunião os socialistas Bernardo Trindade, Emanuel Jardim Fernandes, Jacinto Serrão, Isabel Sena Lino e Luísa Mendonça. João Carlos Gouveia faltou a este encontro".

Bem, afinal de que é que o PS-Madeira se queixa quando diz que se sente abandonado ao longo destes 30 anos? A verdade é esta:

1º. Os principais dirigentes do PS-Madeira, nomeadamente o seu presidente, têm assento, por inerência no Secretariado, na Comissão Política e na Comissão Nacional do PS.

2º. Os membros indicados para a comissão política e comissão nacional do PS, com honrosas excepções, entram mudos e saem calados dos órgãos nacionais do partido a que têm direito.

3º. Acontece que, ao longo dos anos, as sucessivas direcções do PS-Madeira, se limitaram, na maioria dos casos, a indicar pessoas para esses órgãos por lhe serem próximas ou por um jogo periclitante de equilíbrios internos, sem nenhuma visão estratégica.

4º. Essas indicações são o resultado de um mero capricho dos dirigentes e não resultam de nenhuma mais-valia política. E é interessante notar que há membros que passam um mandato de 2 anos calados e exigem continuar, sem dar lugar a outros. Para quê? Ora, para ficarem calados. ~

5º. O respeito e o prestígio dos dirigentes do PS-Madeira advêm de intervirem nos órgãos nacionais do partido, de fazerem exigências para a sua Região, de apresentarem propostas, de participarem nas grandes questões nacionais e europeias, de terem uma visão estratégica.

6º. Torna-se necessário, de futuro, que a indicação dos membros dos órgãos do partido, a nível nacional, obedeçam a estes critérios:
6.1. Que tenham competência política:
6.2. Que obedeçam a uma estratégia concertada entre os representantes nos diferentes órgãos - Comissão Nacional, Comissão Política e Secretariado do Partido:
6.3. Que o Presidente do PS-Madeira, quando intervenha no Secretariado, órgão executivo, tenham já tido uma defesa do que interessa à Madeira nos órgãos deliberativos e parlamentares, CP e CN.

Ricardo, Roque Lino, António Jorge e Nicolau, habituais críticos do PS, vão reconhecer esta atitude do candidato do PS à Câmara do Funchal

PSD MADEIRA RASGA 30 ANOS DE SILÊNCIO NO CONSELHO NACIONAL DO PSD: MANUELA CONFRONTADA COM ENDIVIDAMENTO ZERO

Seguindo o mesmo caminho, os dirigentes do PSD-Madeira no Conselho Nacional do PSD vão confrontar Manuela Ferreira Leite com o célebre endividamento zero e obrigá-la a se comprometer que não vai fazer à Madeira o mesmo, se, por acaso, vier a ser Primeira-Ministro. Os sociais-democratas madeirenses procuram assim redimir-se dos anos de silêncio de chumbo a que estiveram sujeitos durante o cavaquismo, Protocolo de Reequilíbrio Financeiro, e seus sucedâneos, Endividamento Zero, de Manuela, a Dama da Verdade e do Rigor.

Um Candidato de Coragem: Miguel Albuquerque vai seguir o exemplo de Caetano na Comissão Regional do PSD-M


Ao BastaQueSim apurou, Miguel Albuquerque, que tanto vocifera contra Lisboa, vai agora seguir o exemplo de Rui Caetano na próxima Comissão Regional do PSD e exigir ao Líder do seu partido na Madeira e Presidente do Governo, que o Governo do PSD-Madeira cumpra os compromissos com a Câmara do Funchal.

Uma candidatura de coragem e acima dos partidos: Rui Caetano exige na C. Nacional do PS, perante o Primeiro-Ministro, os 5,4 milhões para o Funchal


O Dr. Rui Caetano, perante o Primeiro-Ministro e Secretário-Geral do PS, exigiu que o Ministério das Finanças transfira para a Madeira as verbas a "que as Câmaras da Madeira não podem ficar sem receber as compensações a que têm direito no caso do IVA, valores que terão sido transferidos em 2007 e 2008". e que o "PS-M não abdica das verbas a que a Madeira tem direito". E mais exigiu e disse: "E eu, como candidato à Câmara do Funchal, não posso abdicar do 5,4 milhões a que o Funchal tem direito". Ora, aqui está uma candidatura de coragem. Gostaria de ver outros candidatos à Câmara com a mesma coragem e outros dirigentes socialistas fazerem o mesmo em Lisboa, nos governos do PS, e os sociais-democratas, em Lisboa, nos Governos do PSD.

Rui Caetano disse ao PS nacional que a Região não abdica do IRS

O candidato do PS à CMF disse que não admite as dúvidas do ministério das Finanças

Rui Caetano levou à última Comissão Nacional do PS uma intervenção dura para com a direcção do partido e o governo de José Sócrates. O dirigente do PS-Madeira abordou algumas opções governativas ao nível do poder local e disse que não aceita que o Ministério das Finanças tenha dúvidas em relação às verbas referentes ao IRS a que a Madeira tem direito.

Ontem, em declarações ao DIÁRIO, Rui Caetano explicou o teor das suas observações. Disse que chamou a atenção dos dirigentes nacionais do partido que suporta ao governo para o facto de que as Câmaras da Madeira não podem ficar sem receber as compensações a que têm direito no caso do IVA, valores que terão sido transferidos em 2007 e 2008, mas que agora estão. "O PS-M não abdica das verbas a que a Madeira tem direito. E eu, como candidato à Câmara do Funchal, não posso abdicar do 5,4 milhões a que o Funchal tem direito".

Caetano não entende as dúvidas do Ministério das Finanças sobre esta matéria perante uma Região "que enfrenta problemas graves". E terá dito, ainda na reunião de sábado, em Lisboa, que não são aceitáveis as dúvidas do gabinete de Teixeira dos Santos (o ministro ontem classificado como incompetente por Alberto João Jardim) por que considera que a legislação é clara.

Ainda em matéria de finanças, o dirigente regional deixou outro recado na reunião do Largo do Rato: a Lei das Finanças das Regiões Autónomas deve ser revista. Caetano volta a insistir na necessidade de ser alterada a base de cálculo feita a partir dos números ditados por um PIB repetidamente classificado de irreal. "Esse critério distorce a realidade, parece que a Madeira é rica e não é", reforça o dirigente socialista madeirense.

Da intervenção na Comissão Nacional ficou ainda um conjunto de observações sobre as transferências de competências para o poder local. É preciso fazer acompanhar a descentralização de poderes dos respectivos meios financeiros, disse.

Esta foi a quarta vez que Rui Caetano participou em Lisboa num encontro da Comissão Nacional dos socialistas. Desta vez, soube o DIÁRIO, o candidato à CMF foi o único dirigente do PS-Madeira a usar da palavra. Participaram na mesma reunião os socialistas Bernardo Trindade, Emanuel Jardim Fernandes, Jacinto Serrão, Isabel Sena Lino e Luísa Mendonça. João Carlos Gouveia faltou a este encontro.


Miguel Silva

BERNARDO TRINDADE APRESENTA LINHA DE CRÉDITO: Turismo com 100 milhões disponíveis para a Madeira



O madeirense Bernardo Trindade, Secretário de Estado do Turismo, apresenta hoje uma nova versão da linha de crédito PME Investe. Mais 100 milhões de euros que vão estar à disposição do sector do turismo. Esta nova medida de apoio ao sector reveste-se de uma particularidade:destina-se a garantir às empresas dinheiro para um fundo de maneio, ou seja para dar resposta a necessidades imediatas de tesouraria.

"A História da Madeira contada de uma forma tão envolvente que sentir-se-á parte dela", Madeira Story Centre

Esta frase, em cartazes do Madeira Story Centre, deveria ser "A História da Madeira contada de uma forma tão envolvente que se sentirá parte dela" - o "que" obriga a que o pronome seja proclítico, antes do verbo, e não mesoclítico, a meio do verbo.

(Consulte a Língua Portuguesa e a Madeira).

quinta-feira, 23 de julho de 2009

UMAZINHA QUE SEJA! PARTICIPE E GANHE PRÉMIOS! QUE OBRA DE VULTO FEZ ALBUQUERQUE NESTE MANDATO!

BASTA QUE SIM ABRE CONCURSO COM PRÉMIOS E TUDO: Indique uma obra de vulto, uma que seja, que Albuquerque tenha feito no último mandato.


É tanto a propaganda que a gente perde a capacidade discernimento: vamos atribuir prémios a quem indicar uma obra de vulto - uma, umazinha que seja! - que Miguel Albuquerque tenha feito no último mandato.

Concurso chama-se precisamente UMAZINHA QUE SEJA!

Impressionante: excluindo os 4 da frente e os restantes entre os 308 munícipios portugueses, FUNCHAL É O MELHOR MUNICÍPIO PARA VIVER EM PORTUGAL!


Ou de como a propaganda albuquerquina sem limites e sem vergonha da edilidade e dos seus apoiantes trata os outros por pacóvios e bate todos os limites e já provocou protestos da Coreia do Norte! (E já agora, quando quiserem fazer propaganda, façam melhor, e sigam o exemplo do título desta postagem, cambada de incompetentes).

O Candidato do PS à Câmara Municipal de Ponta do Sol, professor Francisco Dias, fala aos pontassolenses sobre Agricultura

terça-feira, 21 de julho de 2009

Em memória de Palma Inácio, Mário Soares (vale a pena a ler, sobretudo aos jovens)


Foi uma notícia muito dolorosa, apesar de esperada, a morte de Hermínio da Palma Inácio. Éramos amigos muito próximos - e camaradas - há dezenas de anos. Foi um herói, um verdadeiro mito, da resistência ao salazarismo. Morreu pobre, desinteressado de bens materiais, ao cabo de longa doença, ajudado pelos amigos, que já mal conhecia.

Ouvi falar dele, pela primeira vez, quando do golpe frustrado, contra o salazarismo, de Abril de 1947, em que meu Pai também esteve envolvido. O célebre capitão Queiroga revoltou, no Porto, um regimento de carros de combate e, por falharem os apoios locais, dirigiu-se para o Sul, até à Mealhada, onde teve de se render. Palma, então cabo da Força Aérea, mecânico e piloto, sabotou os aviões da base de Tires, como se comprometera.

Foram os únicos que cumpriram. Preso, torturado e transferido depois para a Cadeia do Aljube, conseguiu fugir, o que parecia impossível. Foi um feito de extrema audácia, de que ouvi falar, com admiração, quando estive preso, com outros camaradas, nessa mesma cadeia, todos militantes do MUD Juvenil.

Mais tarde, soube que Palma Inácio, depois da fuga, se refugiara na casa de um proprietário rural, do Reguengo do Fetal, perto de Leiria, Cacela e Cunha, velho amigo de meu Pai, republicano, maçom e, depois do 25 de Abril, socialista.

Planeou sair por Leixões, do refúgio onde esteve alguns meses, clandestinamente, num barco de carga que o contratou para trabalhos humildes, em troca de comida e o levou, por caminhos vários, até ao Japão e, depois, à América. Uma enorme aventura! Quase um ano embarcado, conseguiu, embora sem passaporte, desembarcar. A referência que tinha na América era de um velho republicano, João Camoesas, exilado desde o começo da ditadura. Foi ele que lhe valeu e lhe arranjou o primeiro emprego: piloto de aviões de recreio, mecânico e instrutor de pilotos amadores.

Palma Inácio tinha uma excepcional habilidade manual: fabricava passaportes na perfeição e concertava velhos carros e aviões... Ficou alguns anos na América, onde conseguiu amealhar algum pecúlio e ter uma vida desafogada. Fez bastantes amigos, portugueses e americanos. Mas foi denunciado por um deles. A embaixada portuguesa pediu a extradição de Palma para Portugal. A América recusou. Mas exigiu que saísse do território americano. Refugiou--se, assim, no Brasil democrático de então (no Rio) onde foi acolhido pelos emigrantes políticos portugueses: o coronel Pio e o comandante Jaime de Morais, resistentes de grande prestígio junto das autoridades brasileiras. Foi um pouco mais tarde que conheceu Henrique Galvão e o general Humberto Delgado.

Palma Inácio estava então a meio da vida. Era um homem elegante, bem parecido, com um ar de gentleman farmer, requestado pelas brasileiras e bem instalado na vida...

No entanto, o rapto do Santa Maria, que seguiu de perto, levou-o de novo à conspiração política. Largou tudo e, com alguns amigos, resolveu ir para Marrocos, onde desviou um avião da TAP, que sobrevoou Lisboa e deixou cair manifestos denunciando mais uma das farsas eleitorais, organizadas por Salazar. Expulso de Marrocos, refugiou-se em França, onde planeou o assalto ao Banco de Portugal, na Figueira da Foz - que foi um sucesso imenso - para obter fundos para a Revolução. Criou a Luar, uma organização revolucionária para derrubar o regime. Pouco tempo depois foi preso de novo.

Foi, nessa altura, que o conheci, tinha eu acabado de regressar da deportação em São Tomé. Uma irmã de Palma, casada com um inglês, procurou-me no escritório e transmitiu-me o seu desejo de que eu fosse seu advogado. Foi já nessa qualidade que o visitei na prisão de Caxias e o vi pela primeira vez. Perguntei-lhe como queria que organizasse a defesa. Respondeu-me, com um sorriso: "Como entender, mas prolongue o meu julgamento até que chova a cântaros..." Percebi.

Entretanto, foi transferido para a Cadeia da PIDE, no Porto, porque o tribunal resolveu realizar o julgamento no Porto. Tive de substabelecer a procuração no meu amigo e colega Mário Cal Brandão. Transmiti-lhe a mensagem. O julgamento prolongou-se com incidentes que se sucediam. Até que choveu. Palma, nessa madrugada, fugiu da PIDE do Porto, feito julgado inédito e impossível, que espantou toda a gente.

Na manhã seguinte, estava a preparar a tese que apresentei ao II Congresso Republicano de Aveiro, quando recebi um telefonema enigmático do meu escritório a dizer que estava lá um senhor que precisava urgentemente de me falar. Desconfiei do que se tratava. Pedi-lhe que viesse a minha casa. A minha mulher preveniu-me: "Cuidado, é uma armadilha da PIDE para te prender de novo." De facto, a televisão da noite anterior tinha dado, com destaque, a notícia da fuga de Palma, com a fotografia dele, apresentado como um perigoso meliante, prometendo uma grande recompensa para quem o tivesse visto e indicasse o seu paradeiro.

Quando chegou o emissário, que nunca tinha visto, percebi, pelo nervosismo e medo que demonstrava, que não era uma armadilha. Disse-me ser primo do Palma, o qual o tinha procurado, antes de entrar para o trabalho, pedindo-lhe que me pedisse dinheiro, porque não sabia onde se meter nem como se alimentar. Perguntei-lhe onde o deixara e disse-me: num vão de escada de um prédio velho da Rua da Palma. Não hesitei: resolvi ir buscá-lo. Fomos os dois, eu a guiar. Dei voltas para ver se estava a ser seguido. Certifiquei-me que não.

Encontrei o Palma no sítio indicado. Estava num estado lastimável: molhado até aos ossos, vestido com umas calças de ganga e uma camisa à pescador, com a barba de dois dias, esfomeado. Instalei- -o no meu carro, despachei o primo, começámos a circular em direcção à estrada Marginal, sem saber ao certo ainda para onde o iria deixar. Para uma pensão, mal afamada, como ele queria, seria correr um risco tremendo. Seria preso em pouco tempo. Lembrei-me então do meu amigo José Fernandes Fafe, que habitava, com a família, em Cascais, numa moradia isolada. Para aí me dirigi. A meio do caminho, precisamente em Carcavelos, havia uma brigada de trânsito a mandar parar os carros. Perguntei-lhe: que fazemos? Respondeu: não pare! Fiquei indeciso, aflito. Felizmente, não nos mandaram parar. Respirámos de alívio!

Em casa do Fafe entrei sozinho. Estava a almoçar tranquilamente com a família. Mas percebeu, pela minha cara, que alguma coisa de grave se passava. Disse-lhe de imediato: "Trago-te uma encomenda que deixei no carro. Posso mandá-la subir? São dois dias, não mais..." Respondeu-me: "Não tenho coragem para te dizer que não." Fi-lo subir e voltei para Lisboa. Disseram-me depois que ninguém mais almoçou. Senão ele. E, depois, deitou-se e dormiu até ao dia seguinte.

Entretanto, a minha mulher arranjou um fato meu e roupa, tirou-lhes todos os indícios que me pudessem referenciar. Foi Catanho de Menezes, querido amigo, que levou a roupa a casa do Fafe. Mas arranjar-lhe um outro poiso foi mais difícil. Houve várias recusas. Finalmente o Fernando Oneto lembrou-se que o irmão do David Mourão Ferreira, o Jaime, tinha um pequeno apartamento, perto da penitenciária, onde tinha encontros galantes. Foi para aí que o Oneto levou o Palma, onde esteve quase um mês. Ainda lá o fui ver uma vez, antes do Oneto o levar para perto da fronteira de Elvas, onde passou "a salto", pelo caminho dos contrabandistas e entrou clandestinamente em Espanha. Do lado de lá, estava Oneto à espera dele e, ambos, se dirigiram a Madrid, eufóricos...

Lembraram-se então de ir visitar um advogado que Oneto conhecia por meu intermédio, quando do caso Delgado, extremamente simpático, de seu nome Mariano Robles Romero-Robledo. O escritório estava vigiado pela polícia espanhola, que prendeu o Palma. Passou cerca de um ano em Carabanchel, a terrível prisão política do franquismo. A justiça portuguesa, que o considerava um preso comum (não político) pediu a extradição de Palma. Quem o defendeu, a meu pedido, foi o depois embaixador de Espanha em Lisboa, Raul Morodo, que impediu a extradição. O então vice-presidente do Governo Italiano, Neni, oficiou ao Governo espanhol afirmando tratar-se de um preso político e que a Itália estava disposta a dar-lhe asilo político. Assim aconteceu.

Voltei a encontrar Palma Inácio, em Paris, estava eu já exilado e ele clandestino, em França. No entanto, era sócio de um clube chique de aviação onde alugava regularmente um bimotor para se treinar e dar umas voltas sobre Paris. Levou-me um dia com ele, quando planeava realizar uma operação sobre Lisboa...

Ainda em Paris, apareceu-me uma noite o Adolfo Ayala, a dizer que o Palma tinha sido preso na Alemanha, por ter tido um desastre, quando trazia o carro cheio de armas compradas na Checoslováquia. Para além das armas, todos os documentos eram falsos. Foi Willy Brandt, então Chanceler, a quem recorri para o conseguir safar. Não foi nada fácil.

Foi depois disso que reentrou em Portugal e foi preso de novo na Covilhã, quando tinha planeado, com outros, dominar a cidade, por algumas horas. A "operação" não chegou a realizar-se. Foi encarcerado em Caxias, donde só saiu em 26 de Abril de 1974, depois da Revolução dos Cravos.

Palma Inácio ainda manteve uns tempos a Luar, como organização política. Mas não fazia sentido, uma vez conquistada a liberdade. Assim o reconheceu o próprio Palma, passado o "Verão quente". Foi então que se inscreveu no Partido Socialista. Mas não foi fácil, apesar de ter o meu patrocínio, na altura secretário-geral.

Foi um militante activo e sempre discreto e cumpridor. Foi deputado pelo PS em duas legislaturas e membro da Assembleia Legislativa do Concelho de Lisboa.

Palma Inácio nunca foi um homem político, no sentido que se dá ao termo em democracia. Mas foi um homem com fortes convicções políticas e um militante activo e esforçado que lutou pelos seus ideais e pelas causas, que sempre foram as suas: a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Um revolucionário activo, imaginativo, corajoso, consequente e pessoalmente desinteressado. Com um grande sentido da dignidade, da honradez política, modesto, mas, ao mesmo tempo, com consciência e orgulho do que fez ao serviço da Pátria, no tempo particularmente difícil em que viveu. C

Teoria da Conspiração: nós pousamos mesmo na Lua?

Em 2001, a Fox Television fez um programa sobre o assunto e mostrou imagens que seriam evidências de fraude. O programa tinha o nome de "FOX Special - Conspiracy Theory: DID WE LAND ON THE MOON?"





PACHECO PEREIRA FALA DA VIDA NO INTERIOR DOS PARTIDOS, MUITO BOM E MUITO REAL

OS PARTIDOS SÃO RESPONSÁVEIS PELOS CRIMES DOS SEUS DIRIGENTES?



Sucedem-se os casos de polícia envolvendo personalidades que se tornaram conhecidas por via da política, em particular nos dois grandes partidos, PS e PSD, e num mais pequeno, o CDS. O PCP e o BE parecem até agora à margem dos casos com maior escândalo público. No conflito político, os partidos, umas vezes directamente, outras vezes de forma mais sub-reptícia, usam esses casos para se acusarem mutuamente de responsabilidade no que aconteceu. O caso mais estrondoso desse tipo de acusação, muito mais do que insinuação, foi a história da "roubalheira" que Vital Moreira quis usar na campanha eleitoral. O comportamento de Vital Moreira não teve efeitos eleitorais, mas não é claro até que ponto essa acusação engrossa outras do mesmo teor, numa mesma percepção pública de que os "políticos são ladrões", percepção essa que, acima de tudo em tempos de crise, ganha foros de uma evidência incontestável.

Não me interessa aqui discutir se as acusações e suspeitas são ou não são verdadeiras, são ou não são provadas, nem apagar a presunção da inocência, que não está em causa no que digo. O que me interessa é saber se, nestes casos de polícia, envolvendo políticos do topo, caso venham a dar origem a condenações em tribunal ou revelem comportamentos eticamente inaceitáveis, se tem ou não tem sentido considerar comprometidos, logo também responsáveis, os partidos políticos. Saber se, por hipótese, todos os políticos de que se fala no caso Freeport, BPN ou do edífício dos CTT em Coimbra fossem culpados, que parte da culpa sobraria para os partidos políticos. Poder-se-ia atacar o PS pelo caso Freeport, o PSD pelo caso BPN ou dos CTT, o CDS pelos sobreiros e pelos submarinos?

A minha resposta é sim, os partidos políticos individual e colectivamente têm responsabilidade naquilo que de ilegal fazem alguns dos seus altos dirigentes, em particular nos crimes que envolvem o exercício do poder, ou a influência adquirida pelo poder, porque não criaram no seu seio uma cultura de intransigência face a estes crimes, principalmente com todas as formas de tráfico de influência e corrupção, e convivem sem dificuldades com práticas que dão origem a verdadeiras carreiras que desembocam no crime.





No actual estado de degradação das estruturas partidárias, em que a militância desinteressada e a adesão político-ideológica é quase irrelevante em relação à carreira aparelhística, os partidos no seu interior são verdadeiras escolas de tráfico de influência, de práticas pouco democráticas como os sindicatos de voto, de caciquismo, de fraudes eleitorais, de corrupção. É duro de se dizer, mas é verdade e nessa verdade paga o justo pelo pecador.





Um jovem que chegue hoje a um partido político por via das "jotas" entra numa secção e encontra imediatamente um mundo de conflitos internos em que as partes o vão tentar arregimentar. Ele pode esperar vir para fazer política, mas vai imediatamente para um contínuo e duro confronto entre uma ou outra lista para delegados a um congresso, para a presidência de uma secção, para uma assembleia distrital, em que os que já lá estão coleccionaram uma soma de ódios. Ele entra para um mundo de confrontação pelos lugares, que se torna imediatamente obsessivo. Não se fala doutra coisa, não se faz outra coisa do que procurar "protagonismo" e "espaço político".





Se se deixa levar, ou pior, se tem apetência para este tipo de vida, passa a ter uma sucessão de reuniões e começa a pertencer a uma qualquer tribo, herdando os conflitos dos dirigentes dessa tribo e participando do tradeoff de lugares e promessas e expectativas de carreira. Não lhe custa muito perceber que neste meio circulam várias possibilidades de ter funções cujo estatuto, salário e poder são muito maiores e com menos dificuldades do que se tiver que competir no mercado do trabalho, e tiver que melhorar as suas qualificações com estudos e cursos mais árduos. Por via partidária, ele acede à possibilidade de ser muita coisa, presidente de junta, assessor, entrar para uma empresa municipalizada, ir para os lugares do Estado que as estruturas partidárias consideram "seus" como sejam as administrações regionais de saúde, escolares, da segurança social. E por aí acima.





Veja-se uma biografia típica de aparelho partidário. Nascimento num meio rural, frequência de curso, abandono do curso "por funções políticas", nalguns casos terminado depois numa instituição de ensino superior privada sem grande reputação de exigência. Típica profissão, por exemplo, "consultor jurídico". Pouco depois de chegar às "jotas" já é chefe de projectos num programa público, por nomeação de um secretário de Estado da juventude (o delegado das "jotas" no governo), adjunto numa câmara muncipal, depois vereador . Como vereador dirige-se para os lugares de grande confiança política, urbanismo, candidaturas a fundos europeus, contratos-programa. Depois acumula com as empresas municipalizadas. Está a caminho de ser deputado, e eventualmente secretário de Estado numa área em que também é necessário a máxima confiança partidária, juventude, segurança social, comunidades. Ele sabe o que tem que fazer: gerir lealdades e obediências, empregar membros do partido em funções de chefia, subsidiar aquela instituição de solidariedade nacional "das nossas", "ajudar" o partido na terra X ou Y, a começar por aquela de onde vem.





Tudo isto ainda na faixa dos vinte, trinta anos. O grosso da sua actividade têm a ver com um contínuo entre o poder no partido e o poder na câmara municipal, ou no governo, um alimentando o outro. Com a ascensão na carreira, tornou-se ele próprio um chefe de tribo. Pode empregar, fazer favores, patrocinar negócios, e inicia-se quase sempre aqui no financiamento partidário e no perigoso jogo de influências que ele move. Como dirigente partidário ele é o chefe de um grupo que dele depende e que o apoia ou ataca em função dos resultados que tiver, em apoios, prebendas, lugares, empregos, oportunidades de negócios. Começa a enriquecer, a mudar o seu trem de vida. Já há muito que se habituou a ter carro, telemóvel, almoços pagos ou na função ou pela estrutura do partido que lhe dá um cartão de crédito para "trabalho político". Paga do seu bolso muito pouca coisa e conhece todas as formas de viver gratuitamente. Um amigo empreiteiro arranja-lhe uma casa a preço mais barato.





O seu prestígio social é nulo, mas o seu poder partidário cada vez maior. Entra nos combates partidários a favor dos seus e aliando-se com outros que considera de confiança, ou seja gente com o mesmo perfil. Como sabe que o seu "protagonismo" vem do seu poder interno, é a esse poder que dá a máxima atenção. Distribui favores e quem quiser um favor tem que falar com ele no seu território. É ele que interpreta as "bases", logo é ele quem deve escolher os deputados e qualquer nomeação governamental na sua área de influência tem que ter o seu beneplácito. Se a sua ascensão o leva ao topo do poder partidário, já não convive apenas com o empreiteiro local, mas com banqueiros, advogados de negócios e embaixadores. E os negócios em que entra são cada vez maiores.





O seu sentimento de impunidade é já total. Até um dia. E é nessa altura que alguns, muito, muito poucos, caem de um dia para o outro, embora ainda menos sejam condenados. E alguns deles, os mais populistas, ainda conseguem voltar a eleger-se, mantendo os mecanismos do seu poder. A justiça conta pouco, mas, de vez em quando, há um acidente de percurso.





É exactamente porque os partidos políticos, a começar pelas suas direcções, pouco fazem para evitar este tipo de carreiras, ou porque não querem complicações (e esta gente é capaz de gerar enormes complicações) ou porque não podem (sentem-se impotentes e não tem nos partidos forças endógenas para a mudança profunda que é necessária), que têm responsabilidade nos crimes que se possam cometer no seu topo. Já não me refiro à sua base ou às estruturas intermédias, mas no seu topo. E assim é que se degrada a democracia.

O Grupo Sá é um dos maiores empregadores madeirenses. Dá emprego a 1.178 colaboradores


Emprego a mais de mil
O Grupo Sá é um dos maiores empregadores madeirenses. Dá emprego a 1.178 colaboradores, em cinco concelhos da Região e em Lisboa

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O meu voto em Maio de 2007 foi no Partido Socialista



Ainda o Congresso vem longe mas há já quem venha desenvolvendo as intrigas do costume. À falta de ideias, a táctica habitual, Podem dar-se mal!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

UM CANDIDATURA DE PROJECTO É PROPOSITIVA: RUI CAETANO COM SOLUÇÕES PARA O CAMPO DA BARCA E CRUZ VERMELHA



A candidatura do PS à Câmara Municipal do Funchal tem revelado uma atitude de propositura em relação à cidade que vale a pena destacar. Olha para a cidade e propõe soluções, não se limitando a comentar o programa das outra candidaturas. Assim é que é, assim é que dever ser. Os partidos deve propor soluções, aos munícipes, compete escolher.

domingo, 12 de julho de 2009

Quem foi o vilhão que fez isto? Algum deslumbrado e ao serviço dos riquinhos e neo-liberais tesos do PS! Complexo de pobre é triste!

O Engenheiro Óscar Teixeira, um dos quadros mais competentes do partido, é o candidato do PS à Câmara Municipal de Santa Cruz



Já é oficial: Oscar Teixeira vai substituir o jornalista Luís Miguel França na candidatura à Câmara Municipal de Santa Cruz.

O cenário confirmado, ontem, ao DIÁRIO, pelo próprio Óscar Teixeira estava sob ponderação, desde que o secretário-geral do PS, José Sócrates, decidiu vetar as candidaturas simultâneas às câmaras municipais e à Assembleia da República, inviabilizando o avanço de Miguel França.

Ontem, durante uma reunião da Comissão Política de Santa Cruz, o nome de Oscar Teixeira foi aprovado por unanimidade. O socialista vai manter-se na presidência da Comissão Política de Santa Cruz e diz que aceitou a candidatura pelo dever de consciência e pelo desejo de contribuir para o desenvolvimento do concelho.

"É um dever cívico que me caiu nos braços, mas prefiro continuar a fazer coisas do que estar parado", afirmou o candidato de 61 anos que pretende contar com a colaboração estreita de Miguel França, no decorrer da sua campanha.

Engenheiro de electrotecnia, Oscar Teixeira tem 18 anos de militância no PS-Madeira. Foi deputado na Assembleia Legislativa da Madeira e ocupou o cargo de assessor do grupo parlamentar socialista.

sábado, 11 de julho de 2009

E os ideais, não contam?

Tenho sempre dificuldade em me demarcar de simpatias, mesmo quando perturbam. Não, meu caro amigo, não foi por opção de nenhum de nós, nem nenhum de nós teve de pensar nessa questão, porque ela não se colocou, porque nos respeitamos mutuamente. E eu estou nesta candidatura, nela e com ela. Se o meu nome estivesse lá incluído, ou eu tivesse sido ou me tivesse convidado, este já não era o projecto que eu apoiaria e, veja o paradoxo, não poderia lá estar, porque o que é importante nela são as ideias e não os lugares. O que se passa nela é o que eu defendo para o PS-M, nem mais nem menos do que isto.

BLOGOSFERA SOCIALISTA, SEM SECTARISMOS, EXEMPLARMENTE, VAI DAR O SEU APOIO À CANDIDATURA DO PS À CMF


Apontamentos sem nome (Carlos Pereira), Réplica e contraréplica (Vítor Freitas), BastaQueSim (Miguel Fonseca), ComQueEntão (André Escórcio), Farpas (Tino, Cláudio Torres), Pode Ser Liberdade (Agostinho Soares), Duarte Gouveia (himself), Urbanidades (Rui Caetano), numa atitude democrática e de unidade, porão, em nome do combate aos problemas e das soluções de que o Funchal precisa, qualquer atitude facciosa de lado, e vão dar o seu contributo e apoio a uma candidatura que foi buscar dos melhores entre os melhores que o PS possui, e que, obviamente, não esgota, como é sabido, a plêiade dos que o Partido Socialista possui, ao contrário do que faz crer certa comunicação social ao serviço do regime.