quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Por que é que os seus defensores insistem em chamar casamento às uniões entre pessoas do mesmo sexo?

Havendo, tantos sinónimos disponíveis, alguns singulares, para casamento - associação, boda, bodas, casório, conjúgio, consórcio, conúbio, desposório, enlace, himeneu, juntamento, ligação, matrimónio, núpcias, tálamo, união - se
se luta não só pela união mas pela própria designação "casamento"? Seria uma discriminação, dizem, o que é verdade, pois discriminar é diferenciar. Mas quando o código civil diz que o casamento é uma união entre pessoas do mesmo sexo, não pretende discriminar, mas reconhecer aquilo que é socialmente reconhecido.
Há várias tipos de uniões de vária natureza, como a bigamia, a poligamia, a poliandria, que poderiam reivindicar a mesma designação de casamento, mas a sociedade não lhes reconhece a mesma simbologia e função social do casamento, que, se aceita ou não, tem ainda uma importância na estrutura familiar, sem ignorar as novas de família que merecem igualmente apoio.
A reivindicação de casamento tem eventuais objectivos:
1. Uma total igualdade com o casamento segundo o conceito tradicional;
2. O direito futura à adopção.

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