domingo, 12 de outubro de 2008

O que se passa com o consumo desmesurado de água em Santa Cruz? Há muita gente a se queixar. Investigue-se...

Quando falo do consumo de água, não estou, neste caso, a referir-me ao preço exorbitante, estou a falar nos consumos mensais que vêm nos recibos, e também do funcionamento dos contadores, de que muito gente se queixa. Muito gente se tem queixado dos metros cúbicos que dizem não corresponder ao consumo real que fazem. Que se passa? Investigue-se.
Entretanto leia-se aqui esta notícia do Diário.

Casos do dia
Acesso a vereda em Santa Cruz termina em agressões e ameaças
Data: 12-10-2008

Uma vereda e o abastecimento de água particular estão na base de uma agressão e ameaças feitas a uma mulher de 46 anos.

Segundo a vítima, Judite Cardoso, tudo começou quando cedeu parte de um terreno para alargar a vereda da Ventrecha, situada em Santa Cruz, atrás do Aeroporto. "Os vizinhos começaram a abusar, estacionando o carro em frente à minha garagem, e eu fui obrigada a colocar uma corrente para vedar a passagem", explicou a mulher.

O problema, continua, é que depois começaram as represálias. Um vizinho, que tem responsabilidades na autarquia de Santa Cruz, na secção de água, colocou, "sem avisar' um contador no exterior da casa, passando não só a controlar os gastos da residência de Judite Cardoso, como também a regular o fornecimento.

"Nunca paguei contas tão elevadas, e nunca tive tão pouca água", acusa a mulher, que no final de Setembro, acabou mesmo por ser agredida pelo vizinho.

"Ele rebentou com a corrente, entrou-me dentro de casa com um ferro e ameaçou o meu filho e a mim", acusa Judite Cardoso, dizendo que depois, as ameaças foram concretizadas, com o homem a apertar-lhe os braços.

Já foi feita uma queixa na PSP e na Câmara de Santa Cruz, mas Judite Cardoso continua a não sentir-se segura. "É triste vivermos com medo na nossa própria casa".


Márcio Berenguer

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