quarta-feira, 15 de outubro de 2008
"Afinal, o gajo é mesmo bom"
É óbvio que não vou entrar nesta polémica. Concordo, sem sombra de dúvidas, com esta ideia: "Ora, era só o que faltava que fosse cerceada a liberdade de expressão ao cidadão LFM apenas porque é funcionário da Assembleia Legislativa Regional. Desde que este não use de informação confidencial acedida pela função que desempenha - e não me parece ser o caso -, o LFM tem todo o direito de expressar a sua opinião sobre política, economia, o PS, as flores do Jardim da Madre Teresa, o que quer que seja e o que lhe dê na real gana". Reforço que a minha concordância está subordinada a esta subordinada condicional, passe a propositada redundância, e, portanto, a esta condição sine qua non: "Desde que este não use de informação confidencial acedida pela função que desempenha". E não acho que deva relevar a só aparente, julgo eu, perturbação de convicção que poderia ser deduzida da intercalada "e não me parece ser o caso", porque o autor não deve ter tido a intenção, julgo eu, de a manifestar (a perturbação). Quanto ao mais, recuso entrar na polémica a que só fui conduzido por terceira pessoa. Mas ao que voltarei é à questão de caracterizar sistematicamente os adversários não em função de ideias mas de supostas idiossincrasias.
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