quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

PS/Congresso: Militantes elegem 1730 delegados num total de 1850 com direito a voto. Eleição dos delegados a 13 e 14 de Fevereiro

Além dos 1730 delegados eleitos pelas "bases" nos dias 13 e 14 de Fevereiro, o congresso terá também 120 delegados inerentes com direito a voto por serem membros de órgão nacionais do partido (Comissão Nacional, Comissão Política e Secretariado), ou por desempenharem funções de presidentes de comissões políticas federativas.

Terão ainda direito de inerência, mas sem direito a voto, membros do PS que sejam deputados, presidentes de câmaras, de assembleias municipais ou de juntas de freguesia - universo que pode chegar aos 800.

Em termos de calendários para o congresso do PS, termina sexta-feira o prazo para a entrega de moções de orientação política global.

Apesar de se terem registado vários anúncios de entrega de moções, só é seguro que a moção global do secretário-geral, José Sócrates, que é coordenada por António Costa, seja discutida e votada em congresso.

A moção liderada por Fonseca Ferreira, denominada Mudar para mudar - mudar o PS para mudar Portugal" e que partiu do grupo de reflexão "Margem Esquerda" -, dispõe já das cem assinaturas de militantes para ser entregue na sede nacional do PS.

No entanto, nas eleições directas de 13 e 14 de Fevereiro, esta moção terá de eleger 50 delegados para poder ser apresentada e votada em congresso.

Em 2006, para o congresso de Santarém, a moção de Fonseca Ferreira, tal como aconteceu com a de Helena Roseta (que no ano passado abandonou o PS), ficaram longe de eleger o mínimo de 50 delegados.

A moção de Fonseca Ferreira elegeu 11 delegados e só foi discutida e votada em congresso na sequência de um apelo de José Sócrates para que alguns dos seus delegados subscrevessem esse documento, de forma a atingir o número mínimo de 50.

Fonseca Ferreira acabou por ter 34 votos e a moção de Helena Roseta 35 votos, tendo a moção de Sócrates recolhido o apoio da esmagadora maioria dos delegados.

De acordo com fonte socialista, há também a possibilidade de o "histórico" militante António Brotas (da Federação da Área Urbana de Lisboa) entregar sexta-feira uma moção de orientação política global.

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