terça-feira, 8 de julho de 2008
Francisco Correia de Herédia
Francisco Correia de Herédia, primeiro e único visconde da Ribeira Brava (Ribeira Brava, N. 2 de abril de 1852 - Lisboa, F. 16 de outubro de 1918) foi um revolucionário português.
Filho de António Correia de Herédia (1822-1899), que fora deputado, presidente da câmara e governador civil do Funchal, Francisco foi titulado visconde pelo rei Luís I quando seu pai, respeitado pelo seu trabalho humanitário desenvolvido na ilha da Madeira, recusou o título nobiliárquico em seu favor.
Formado em Letras, Francisco foi um notável esgrimista, comendador de várias ordens, cavaleiro-fidalgo da Casa Real e governador civil de Beja, Bragança e Lisboa e deputado (antes e depois de 1910).
Em 1905, ele e José Maria de Alpoim, chefe de fila e ministro da Justiça, romperam em conjunto com os progressistas. Durante o combate sem tréguas contra a monarquia, republicanos e "dissidentes" do Partido Progressista formaram um comitê revolucionário: Herédia e Alpoim de um lado, e Afonso Costa, por quem tinha admiração, e Alexandre Braga de outro.
A primeira reunião desse comitê foi realizada em 11 de julho de 1907, na residência do visconde. Teria aí nascido o plano do movimento revolucionário de 28 de janeiro de 1908, que tinha a finalidade de depor João Franco. Porém, foi abafado três dias depois. As armas do 28 de Janeiro foram compradas e guardadas pelo visconde da Ribeira Brava.
Após o regicídio de Carlos I e do príncipe real, Francisco filiou-se ao Partido Republicano Português, sob orientação de Afonso Costa, e desempenhou grande influência política na Madeira. Perseguido pelo governo sidonista, ele foi morto em tiroteio, em Lisboa.
Francisco Correia de Herédia é o trisavô paterno de D. Isabel de Herédia, esposa de D. Duarte Pio, o duque de Bragança.
(fonte: Enciclopédia Wikipédia)
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