domingo, 25 de outubro de 2015

O partido charneira, o PS, e o arco da governação

Para compreender o conceito,  basta lembrar os factos
1.       Em 1974, Mário Soares impõe como condição para participar  no I Governo provisório a entrada do PCP.

2.       Em 1975, gritava-se em manifestações de rua  “PPD fora do Governo”. O PS não só se opõe a isso como abandona o (IV) governo  também em protesto contra a tentativa de marginalização desse partido (embora tendo como causa imediata o caso República).
3.       A 25 de Novembro de 1975,  o PS estava ao lado dos setores militares  que se opunham aos que queriam a marginalização dos partidos da Direita.
4.       A 26 de Governo, o PS estava  ao lado dos setores militares que se opuseram à ilegalização do PCP.
5.       Em 1978, o PS trouxe para ao arco da governação o CDS.
6.       Em 2015, o PS opõe-se aos setores de Direita que se opõem à (re)entrada do PCP e do BE para o arco da governação.

Portanto, é necessário desenvolver o conceito, basta lembrar a história do PS. Esta caminho traduz-se na  síntese feliz de Mário Soares – PS, fronteira da Liberdade. Portanto, cumprindo a tradição, António Costa está apenas a respeitar o desígnio do PS: todos os portugueses têm os mesmos direitos e todos os votos são igualmente válidos num regime democrático. 

Nenhum comentário: