Para compreender o conceito, basta lembrar os factos
1.
Em 1974, Mário Soares impõe como condição para
participar no I Governo provisório a
entrada do PCP.
2.
Em 1975, gritava-se em manifestações de rua “PPD fora do Governo”. O PS não só se opõe a
isso como abandona o (IV) governo também
em protesto contra a tentativa de marginalização desse partido (embora tendo
como causa imediata o caso República).
3.
A 25 de Novembro de 1975, o PS estava ao lado dos setores militares que se opunham aos que queriam a
marginalização dos partidos da Direita.
4.
A 26 de Governo, o PS estava ao lado dos setores militares que se opuseram
à ilegalização do PCP.
5.
Em 1978, o PS trouxe para ao arco da governação
o CDS.
6.
Em 2015, o PS opõe-se aos setores de Direita que
se opõem à (re)entrada do PCP e do BE para o arco da governação.
Portanto, é necessário desenvolver o conceito, basta lembrar
a história do PS. Esta caminho traduz-se na síntese feliz de Mário Soares – PS, fronteira
da Liberdade. Portanto, cumprindo a tradição, António Costa está apenas a
respeitar o desígnio do PS: todos os portugueses têm os mesmos direitos e todos
os votos são igualmente válidos num regime democrático.