quarta-feira, 17 de junho de 2009

Perfeito, perfeito, perfeito era se este regime não fosse tão perfeito...


Já não se via nada assim desde os tempos da União Soviética que Deus haja. O Chefe é perfeito, o sistema perfeito, o partido perfeito, enfim, tudo é perfeito. Mas, se o homem vive o sono dos inocentes, para quê acordá-lo com a realidade nua e crua? Se a perda de fundos europeus, consequência da propaganda de um mundo perfeito, não o acordou, para quê acordá-lo?
Mas perfeito, perfeito, perfeito era se este regime não fosse tão perfeito. É que, assim, não há alternância. E sem alternância não há democracia. E sem democracia não há alternância. Claro, a não ser num regime perfeito!

PS (Post Scriptum): e sobre isto, qual é a responsabilidade e que solidariedade?

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