Falidos e desesperados
A realidade financeira dos partidos é desastrosa. Não fosse o apoio oficial do Estado e todos tinham fechado. Não há festa do Avante nem do Chão da Lagoa que os salve. Se por um lado em termos de preservação do sistema democrático esse procedimento é generalizado na Europa, em termos políticos, estamos perante uma tremenda fragilidade dos partidos que na realidade vivem à custa dos orçamentos públicos. Leia a reportagem do Correio da Manhã, da autoria do jornalista António Sérgio Azenha: "Metade dos partidos representados no Parlamento tem uma dívida total à Banca superior a 7,7 milhões de euros. Entre PS, PSD e BE, os sociais-democratas apresentam o endividamento bancário mais alto: 5,37 milhões de euros, quase 31 por cento da dívida total. Com três eleições em 2009, tudo indica que esta situação financeira seja ainda mais agravada, por força do recurso a novos créditos bancários para fazer face às despesas das campanhas eleitorais".
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