segunda-feira, 15 de junho de 2009

O que ninguém dirá hoje na Comissão Política do PS


1. Algumas políticas do actual governo, na forma e no conteúdo, contribuiram para dinamitar a base de apoio do Partido Socialista, colocando em causa direitos sociais e profissionais de sectores laborais que sempre tinham votado PS.
2. Essa política foi apoiada convictamente por algns sectores do PS-M, de inspiração neo-liberal - de que o blogue Farpas é o mais lídimo representante - e que hoje são os mais acérrimos críticos da actual Direcção do PS-Madeira, que, tendo, obviamente, cometido erros de percurso, é também ela, a Direcção do PS-M, apenas mais uma vítima dos resultados dessas políticas apoiadas por esses críticos.
3. Alguém se esquece do entusiasmo com que o o Farpas apoiou, por exemplo, a política do Ministério da Educação em relação ao Estatuto da Carreira Docente? Ou o novo contrato por tempo indeterminado na Função Pública, que não merece qualquer crítica dos intervenientes desse blogue?
4. Como podem agora vir eximir-se às suas responsabilidades, que adquiriram, com a sua conivência, com a sua concordância, com a ausência de critica a essas políticas, inscritas na submissão ideológica dos partidos do socialismo democrático ao neo-liberalismo e que se praticaram no nosso País, pelo actual governo?
5. Se querem, de facto, a recuperação da base de apoio do PS urge que façam uma autocrítica e aproveitem a actul crise para estudar e propor novas soluções que tenham a ver com o ideário socialista e não com as políticas neo-liberais que conduziram o Mundo, a Europa, o País e a Região à actual crise e que os críticos da actual direcção do PS apoiaram convictamente. E que levaram à derrocada dos partidos socialistas por essa Europa fora.

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