terça-feira, 23 de junho de 2009

Com o apoio do Diário de Notícias, as actuais movimentações no PS - Madeira só aparentemente têm como alvo João Carlos Gouveia




As actuais movimentações no PS-Madeira, a cujos responsáveis têm de ser atribuídas muitas das responsabilidades no passado, a começar pelos efeitos da Lei das Finanças Regionais, e a quem devem, também, ser exigidas culpas pelos resultados eleitorais nas europeias e em Setembro e Outubro, pelo instabilidade que estão a causar, visam, aparentemente, João Carlos Gouveia. Contudo, têm um objectivo escondido: impedir o aparecimento de outras candidaturas, quer no congresso - Vítor Freitas é um dos visados por este grupo, que se julga detentor de qualidades políticas que nunca demonstrou - alguns deles desempenharam altos cargos no partido, foram deputados na AR e na ALR e eram deputados e ou candidatos quando se deu o descalabro de 2007 - quer ainda nas autárquicas e nas legislativas. Este grupo de bem vestidos e linguisticamente afectados, que se recusa a assumir o sotaque madeirense mas, de, notadamente, incompetentes, do ponto de vista político, luta, desesperadamente, por um conjunto de prerrogativas, nomeadamente indicar quem são os candidatos em próximas eleições, autárquicas incluídas, cujo perfil querem determinar. Desse «perfil», consta, obrigatoriamente, a pertença a esse grupo.
A estratégia deste grupo foi derrotada no congresso último e foi igualmentre rechaçada na Comissão Política, mas os seus elementos não estão dispostos a desistir, e, fingindo retirar-se da vida polítca, alegando fastio - fazem, aliás, sistematicamente o discurso do desinteresse, da retirada táctica, para depois atacar de novo na semana seguinte, numa espécie de trégua intercalada para nova incursão tipo guerra de guerrilha e nada convencional ou clássica - se tivessem, porque tiveram oportunidade, usado a mesma táctica contra o poder laranja, teria sido bom - ataca, de forma premeditatada e planificada, com o auxílio empenhado do Diário de Notícas, contra o PS - sim, contra o PS, visto que, ao estarem a actuar, em pleno período eleitoral, estão, objectivamente, a prejudicar o Partido Socialista - e fazem-no de forma a levar o partido a ceder por cansaço, para poderem, finalmente, imporem a sua linha e os seus aos comandos do partido.
Não tenhamos dúvidas: fá-lo-ão agora, p'rá semana, p'rá outra e p'rá outra ainda, sem excluir o salto de cavalo, para contagem das baixas, lamber as feridas e atacar de novo e de surpresa - surpresa? - até (não) conseguirem levar a sua avante.

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