domingo, 10 de maio de 2009
Rui Caetano, candidato ao Funchal
É claro e sabido que vivemos uma conjuntura particularmente complexa para o Partido Socialista. Não há reais hipóteses de ganhar algumas câmaras. O caso do Funchal, por maiores que sejam os nossos desejos de conquista, é uma delas. Resolvido, e bem o caso de Santa Cruz, até tendo em conta os sucessivos erros cometidos ali, em que ninguém parece ficar imune, mesmo que impune, logo se verá, há momentos difíceis que podem representar grandes oportunidades, se tivermos uma visão de médio e longo prazo. Por que não aproveitar a actual situação para lançar novos protagonistas, solidificar figuras já conhecidos, dar a conhecer ao eleitorado valores que o partido tem e que são desconhecidos do grande público? Essa era uma estratégia com visão de Futuro, suplantava a anemia que parece pairar sobre a oposição e preparava calmamente a alternativa em vários municípios ao actual poder, que está gasto, esgotado e só se mantém por inércia eleitoral. De outro modo, acentuar-se-á um processo de entropia que os últimos actos eleitorais mostram que pode ser perigoso e irreversível, se nada for feito com princípios, com ideias e com estratégias claras.
Para o Município do Funchal, seria uma boa altura de uma candidatura inovadora, de corte com o passado, e com esperança no Futuro. Entendo que chegou a altura de dar uma oportunidade ao actual coordenador autárquico do PS e dar ao PS e ao seu eleitorado um novo rosto e uma nova política. Assim, sendo, o PS só teria a ganhar com a candidatura do Rui Caetano à Câmara Municipal do Funchal.
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