Pela manhã
quando olho as pedras
e o mar
é a tua face
que vejo desenhada
nas algas, nas ondas do mar
naquela folha da árvore
impelida pelo vento
nas pétalas caídas
desfolhadas
suavemente ao sabor da brisa
que sopra dos teus olhos
que me tocam inquietos.
Sabem-me a ti
aqueles poemas
com que as pétalas
flutuando ao vento
e descendo à terra
juncam os campos
Pedro C. Henriques
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