quinta-feira, 13 de março de 2008

O FARPAS CONFIRMA O BASTA-QUE-SIM MAS EM TOM DE QUEM NÃO COMETEU UMA IMPRECISÃO, QUE, DE FACTO, COMETEU


Resposta à nossa postagem anterior do Farpas sobre a avaliação de professores

"Avaliação dos professores - imprecisão?

O Basta Que Sim sustenta que se cometeu uma imprecisão quanto à matéria do título. Será?
- A autoavaliação era entregue pelos professores ao Conselho Executivo da escola onde leccionam, de forma a ser apreciada, i.e. aos seus colegas;

- Caso a avaliação fosse de “SATISFAZ”, o docente subia de escalão;

- Caso a avaliação fosse de “NÃO SATISFAZ”, a progressão era suspensa;
O que resultou deste sistema?

- Em 2005, nenhum docente em Portugal obteve a classificação “NÃO SATISFAZ”;

- Normalmente 99,99% dos docentes obtinham a classificação “SATISFAZ”;

- 0,01% dos docentes obtêm a classificação “BOM”;

- Resultado prático imediato das classificações dadas aos relatórios de autoavaliação para a progressão na carreira:
Nenhum, porque quase todos tinham “Satisfaz”.

BASTA-QUE-SIM COMENTA:
1. Sobre esta parte "- A autoavaliação era entregue pelos professores ao Conselho Executivo da escola onde leccionam, de forma a ser apreciada, i.e. aos seus colegas" - a nova avaliação é também feita pelos pares;

2. Sobre não dar aulas e mudar de escalão: sobre isso, nada foi dito aqui. Contudo, em qualquer profissão, o afastamento em outras funções em comissão de serviço ou outras conta como tempo de antiguidade; por exemplo, como se sabe, há indivíduos a receber a aposentação de profissões que, na prática, já não exercem há muitos anos. E não é só na política.
Quanto ao resto, o Farpas confirma em termos absolutos o que foi dito. Emite, é certo, juízos de valor, mas, como eu não emiti juízos de valor, e já disse o que pensava aqui sobre o novo sistema de avaliação, escuso-me de me repetir. O que não parece curial é defender uma ideia, sobretudo se for boa, com argumentos falsos.

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