domingo, 16 de março de 2008

O direito a pedir o voto dos eleitores que normalmente votam no PC



Quando na Convenção Socialista propus a criação de uma Aliança Democrática com todas as forças que queiram derrotar o PPD e implantar uma democracia plena na Madeira, houve quem não compreendesse o alcance dessa estratégia. Agora, as coisas começam a ficar claras. Também disse então que os partidos não tinham o direito de pedir o voto dos eleitores que convictamente acreditam noutras ideologias. Mas acrescentei que, se essas forças não fizessem do combate ao PPD a questão essencial, então seria legítimo se dirigir directamente aos eleitores que normalmente votam nesses partidos e colocá-los perante o dilema: o que é que é essencial: o voto sectário que deixa tudo como dantes com o PPD em Abrantes, quer dizer, na Quinta Vigia, ou o voto naqueles que tudo fizeram para unir os democratas numa aliança para desalojar esse partido (PPD)? Pois agora, estamos numa situação dessas. É legítimo, pois, que as forças que englobam o Arco Democrático da Aliança Sagrada para a Defesa da Democracia peçam os votos dos que normalmente votam na Madeira num PC enquistado e acantonado num gueto.

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