quinta-feira, 15 de maio de 2008

A GRAVE SITUAÇÃO DO PSD-MADEIRA






O nervosismo sistematicamente demonstrado pelo grupo parlamentar do PSD, que ainda ontem se viu clarmente visto, deriva de três factores:
1 - A actual liderança do PS, no partido (João Carlos Gouveia) e no parlamento (Vítor Freitas) é a mais difícil de todas desde a implantação da democracia;
2 - A composição parlamentar é a mais incómoda para o PSD, com a destruição caricatural sistemática da veleidade de se levar a sério as instituições tal como elas vêm funcionando (PND);
3 - O período de transição, donde resulta a incógnita e a incerteza, a divisão psicológica profunda em torno de eventuais sucessores, ainda por cima sem possibilidades de se assumirem, sob pena de poderem ser acusados de quererem afastar o líder, e a situação política nacional, factor acrescido de instabilidade, em que a eventual candidatura de Alberto João Jardim veio acrescentar um dado novo, por assim dizer: o lider do PSD-M acha (porque os outros acham?) que chegou o fim do seu tempo no PSD-M mas não acha que chegóu o seu fim na política. O que significa, em última análise, que pode recuar e manter-se na liderança regional do PSD. E daí a profunda desorientação que só não tem, por ora, consequências ainda mais graves porque o poder costuma funcionar como factor de agregação. Às vezes, também, pode ajudar à desagregação...

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