Já toda a gente tinha percebido: eu passei-me, não para o PSD, mas, a crer no Dr. Barata, pior ainda, de uma facção, a do Dr. Barata, para apoiante dos órgãos do partido. O que ninguém sabia era porquê. A sagacidade do Dr. Barata descobriu o motivo: eu fui ao Congresso a convite do presidente do PS. Descoberta a careca, literalmente, não há mais o que disfarçar, gozemos os proventos e locupletemo-nos: Dr Barata, preciso da sua ajuda.
Então é assim: ando a desenvolver uma investigação sobre a Língua Portugues nos arquipélagos luso-atlânticos, Açores, Madeira, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, São Pedro e São Paulo, etc. E a questão é esta: como transformar a cooperação, no meu tempo natural e obrigatória, ao partido, numa avença a expensas, auferindo, mesmo se ausente da região. Sei quem já tentou e não conseguiu, mas o Dr. Barata, ilustre causídico, não me deixará ficar com uma mão à frente e outra atrás...
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