O Grupo das Ambições Inadiáveis, vulgo grupo dos (neo)liberais, poucos mas activíssimos, é verdade, não tem, contudo, nem estratégia, nem propostas, nem coerência, nem argumentos. Limita-se ao tacticismo, ao paradoxo da subtileza aleivosa, à distorsão e manipulação dos factos, à fuga ao debate, por falta de argumentos e de autêntica cultura democrática e ainda pelo autoconvencimento, sem sustentação na realidade. Festejam-se muito mas não festejam o debate democrático.
Nem sequer tem a frontalidade do vai mas é..., e fica-se pela sinuosa manipulação que os novos suportes multimodais da pós-modernidade facultam, julgando com isso dissimular a falta de conteúdos, como se a pós-modernidade os dispensasse por si mesma e pelas suas imagens e não fossem elas os novos suportes de uma cultura renovada.
Mais uma razão para um democrata não abdicar.
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