O título desta postagem, resulta da adaptação desta frase de Charles Smith "ele o tenha aprovado no último dia do cargo... E não foi por dinheiro na altura, entende?" revela toda a anedota do caso, que começou com uma carta anónima forjada a pedido, que envolveu reuniões com jornalista, agentes da justiça, um assessor do primeiro-ministro de então (2005) (Santana) e de novo candidato contra Sócrates, esse assessor é hoje deputado do PSD. Nada disto revela nenhum tipo de campanha contra José Sócrates para os gulosos anti-Sócrates que, tendo desistido de lutar politicamente contra ele enquanto Primeira-Ministro - o que revela que é imbatível nesse aspecto, acham normal que, nesta gravação se diga isto - "ele o tenha aprovado no último dia do cargo... E não foi por dinheiro na altura, entende?" - isto é, aprovou sem contrapartidas mas depois lembrou-se de as pedir, ou seja, exigiu já depois de aprovado e já depois de deixar de ser ministro, e, note-se, com o PS na Oposição, e, note-se, depois de o Governo de Durão Barroso ter confirmado o projecto.
Isto não é uma campanha negra nem sequer um processo kafkiano, isto é de um ridículo atroz e só os desesperados e impotentes se podem agarrar a um processo que tem tanto de credibilidade quanto de infame e de ridículo.
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