quinta-feira, 10 de abril de 2008

A REVOLTA DA ÁGUA







O que se passa em Santa Cruz a nível do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e sobretudo o aumento escandaloso do preço da água pode originar uma verdadeira sedição municipal, um autêntico levantamento popular. Aumentos de 75 e 100 por cento não são próprios de um país europeu mas de governos do terceiro mundo. A Madeira não é o Zimbabué. Santa Cruz, a Camacha, Gaula, o Santo ou o Caniço são povoações e cidades europeias. Há quem pareça não ter percebido ainda isso. É preciso que a Câmara esclareça e recue. Desde já anuncio que, como munícipe, só apoiarei uma candidatura à Câmara Municipal de Santa Cruz que se comprometa a baixar os preços da água e a respeitar os consumidores e que, além disso, reexamine os preços do Imposto Municipal sobre imóveis. Há dias comemoramos a Revolta da Madeira, a revolta da farinha, a revolta do pão. Deus queira que daqui a algumas dezenas de anos não estejam os nossos filhos e os nossos netos a comemorar a "Revolta da Água"!

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