terça-feira, 29 de janeiro de 2008

PRESIDENTE DA REGIÃO, UMA FUNÇÃO SUPRAPARTIDÁRIA

A criação do cargo de Presidente da Região parece-me
essencial para o equilíbrio do sistema autonómico.
Figuras com peso político para se candidatar à
função: Virgílio Pereira, Miguel Mendonça, Guilherme
Silva, Emanuel Rodrigues; António Loja, José António
Cardoso, André Escórcio, José Carlos Pinto Bastos da
Mota Torres, José António Cardoso, Martins Júnior, Gil
França, Emanuel Jardim Fernandes, Góis Mendonça, António Trindade, Duarte Caleira, David Caldeira;
Ricardo Vieira, Cabral Fernandes; Rui Nepomuceno. Não
apontei, como notaram, nenhum líder partidário ou actual ou ex-dirigente partidário ou político no activo,
nomeadamente Paulo Martinho Martins, Alberto João Jardim,
Edgar Silva, João Carlos Gouveia ou José Manuel
Rodrigues ou Vítor Freitas, ou Agostinho Soares ou Miguel Fonseca ou Carlos João Pereira por entender que o cargo de Presidente da Região
é uma função suprapartidária e que os líderes,
partidários enquanto tal, não estão em condições
de o desempenhar. Só os Senadores da Autonomia, tal como
os Senadores da República a nível nacional – Cavaco
Silva, Mário Soares, Freitas do Amaral, Balsemão,
António Guterres - estão em condições de
desempenhar, para além de personalidades de reconhecido
mérito público, nas mais diferentes áreas do saber,
desde a ciência, o jornalismo, a cultura e a literatura,
as artes, a economia, etc.

Numa fase de transição, entendo, por razões várias,
que o processo histórico explica, que a melhor
individualidade para desempenhar a função, até pelo
seu prestígio intelectual e político, é o Senhor
Conselheiro Monteiro Dinis.

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