segunda-feira, 26 de julho de 2010

Perseguições religiosas na Albânia dita comunista

A revolução comunista de 1945 marcou o início de uma selvagem perseguição a todos os grupos religiosos da Albânia, e naquela época estimava-se que 22% era ortodoxa, 10% católica romana e o resto da população era islâmica.

O novo regime executou muitos influentes sacerdotes, e em 1949 o arcebispo Christopher KISSI, de Tirana foi deposto. Até o ano de 1951 todos os bispos ortodoxos foram substituídos por homens favoráveis ao governo. O regime comunista, anti-soviético, albanês tomou eventualmente medidas muito mais contrárias à religião que o resto dos governos marxistas da Europa Oriental.

Em 1917 o regime comunista anunciou o fecho de todos os edifícios religiosos na Albânia, incluindo as 2169 igrejas, mesquitas, mosteiros, e outras instituições também foram encerradas e qualquer prática religiosa era considerada ilegal.

Nesse mesmo ano, o arcebispo DAMIANOS de Tirana foi levado à prisão onde veio a falecer em 1973.

Quando o governo comunista da Albânia começou a desintegrar-se e o longo período das perseguições chegava ao fim, nenhum bispo ortodoxo albanês tinha sobrevivido ao regime.

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